sexta-feira, 15 de julho de 2011

Lucian Andraus

Nome: Lucian Andraus     Jogador: Darkpalis      Idade: 28
Continente: Europa          Cidade: Londres             
Natureza: Excêntrico       Comportamento: Gozador            
Método: Investigativo      Motivação: Diversão
Profissão: Repórter
 
Lucian é o filho mais novo dos três irmãos da família Andraus, sua irmã (Cristine) sempre foi uma garota muito estudiosa e era motivo de grande orgulho para seus pais, tal empenho premiou ela com um ótimo emprego, em um grande jornal de Londres, seu irmão mais velho sempre foi sua fonte de inspiração, um cara engraçado e bastante astuto, esse era Bryan.
Com o passar dos anos Lucian foi tentando seguir a carreira de jornalismo motivo sempre na área de casos estranhos e bizarros, o que para muitos era motivo de estranheza. Mas, com muito empenho, começou a investigar e descobrir as histórias por trás das lendas de Londres e sobre os casos sombrios e inexplicáveis que aconteceram naquela grande, bonita e misteriosa cidade.
Quando ouviu a história de pessoas desaparecidas nas noites de Londres resolveu ir investigar e ver se realmente se tratava de algum monstro comedor de pessoas ou mais um caso de sequestro, assim como os policiais insistiam em afirmar.
Em uma noite, em que a lua estava esplêndida, ele voltava de mais um dia inteiro de pesquisas frustrantes sobre os tais desaparecimentos misteriosos, até que quando olhou para o outro lado da rua teve uma visão incomum. Um homem, vestindo um chapéu, estilo mafioso, e que por um momento jurava que tinha dado um sorriso para Lucian. Um sorriso assustador e de causar pesadelos por muitas e muitas noites, e num passe de magica o tal homem despareceu.
Ele se questionou se estava sendo enganado por sua mente, porém antes que pudesse mergulhar em hipóteses ouviu um grito, de uma garota, vindo de um beco na esquina pela qual ele tinha acabado de passar.
Imediatamente saiu correndo para o local, talvez impelido pelo seu senso jornalístico, quando chegou o homem estava lá,uma visão que Lucian jamais iria esquecer.
O sangue na parede formando quase uma obra de arte abstrata e aquele homem que Lucian já estava supondo ser apenas criação de sua mente o olhava enquanto limpava a boca com a manga da sua camisa e novamente lhe mostrava o mesmo sorriso, dessa vez havia algo mais de terror nele, dois dentes caninos avermelhados e logo atrás do corpo do homem, estava uma jovem caída sobre seus pés e envolvida em uma grande poça de sangue.
Aquele que sem nenhuma duvida, era o sangue da menina, quando o homem misterioso começava a caminhar em sua direção e Lucian já jurava que aquele era seu fim um uivo foi escutado e como se aquilo desce uma descarga elétrica no tal homem ele imediatamente recuou e desapareceu na escuridão da noite.
Lucian que estava ainda em choque, buscou forças onde não tinha para pegar sua máquina fotográfica e tirar algumas fotos daquela cena de barbaridade.
No dia seguinte, ganhou uma bela bonificação pelas fotos reais e chocantes, porém nada disse sobre o homem que estava com ele no beco.
Chegando, em sua casa, encontrou com seu irmão mais velho Bryan que estava sentado no sofá assistindo Televisão e para o espanto dele, assim que chegou seu irmão já o questionou:
  -- Então irmãozinho parece que você passou por alguns apertos ontem a noite não é? Felizmente consegui chegar a tempo!
  -- Sobre o que você está falando Bryan?
  -- Ora, não me venha falar que você acha que aquele vampiro recuou por causa da sua aparência intimidadora?
  -- Vampiro? Aquele homem era um vampiro? Ei, espere como vc sabe disso? Onde você estava ontem a noite?
[.......]

Então seu irmão mais velho acabou se revelando um vampiro e lhe contanto um pouco sobre a tal sociedade negra que envolve todos os vampiros, e como de se não bastasse Bryan desapareceu de casa na outra semana, nenhuma noticia foi relatada sobre ele, mas Lucian fazia alguma ideia sobre o que poderia ter lhe acontecido...

Foi morto ou esta fugindo de algo bem mais forte do que ele. Pressentia que algo não ia bem...

Meses se passaram até que Lucian ouviu um boato que seu irmão tinha aparecido em Los Angeles. Então, imediatamente Lucian pediu transferência de seu trabalho para os EUA especificamente para Los Angeles, e então agora partindo dessa vontade de reencontrar seu irmão e tirar algumas satisfações a respeito de tudo aquilo que lhe foi dito.
Lucian também partiu em uma verdadeira caçada a todas as criaturas que se escondem na escuridão, bem longe dos olhos humanos comuns, coisas da noite que eles não conseguem enxergar [...]

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Daniel Berklein, Adrian Cruuguer e Meggy

           Nome : Daniel Berklein               Jogador: Xemus                 Idade: 28
           Continente: Europeu                   Cidade: Berlim
           Natureza: Curioso                      Comportamento: Extrovertido
           Método: Armamento pesado      Motivação: Diversão
           Profissão: Piloto de Aviões

          Daniel sempre foi um cara muito falante, desde pequeno foi muito popular na escola, uma vez que além de ser bonitão, adorava desafios.
          Sempre quis voar quando era pequeno, tinha muitos aviões em seu quarto e sonhava em ser piloto de avião. O tempo se passou e Daniel finalmente alcançou seu sonho.


 
Nome: Adrian Cruuguer   Jogador: Master Kill    Idade: 26
Continente: América     Cidade: Los Angeles
Natureza: Aventureiro   Comportamento: Durão
Método: Científico      Motivação: Vingança
Profissão: Museólogo
 
Adrian Cruuguer era um Museólogo inteligentíssimo e muito sagaz. Sempre foi lembrado por ser um ótimo improvisador até que um de seus amigos quis provar a existência de vampiros.
Adrian descrente da existência dos mesmos não concordava até seu amigo Mario falar que tinha a prova da existência deles. Nos dois dias seguintes várias coisas rondaram a vida de Mario e a vida de Adrian virou de cabeça pra baixo.
Um gênio foi à falência em alguns segundos poderia se dizer e depois disto ele e toda sua família, contando irmãs, sobrinhas e sua mãe, todos foram exterminados.
Adrian surtou, não sabia o que fazer, pois sabia que algo como aquilo não poderia acontecer, mas um dia depois achou seu primeiro inimigo, ele era rápido e forte, quebrou uma estante de madeira maciça, como se fosse um graveto seco.
Ele sabia o que fazer, havia se preparado. Quando acendeu a Luz, o monstro morreu, pois era Luz ultravioleta (como a luz solar).
Logo depois, ele subiu para seu quarto e começou a subir um ódio profundo, pois sua família estava totalmente massacrada, ele não sabia o que fazer estava congelado e perdido.
Algum tempo depois, ele recebeu uma visita de algumas pessoas dizendo ser caçadores de vampiros, ele rapidamente aceitou o convite que lhe fizeram de juntar-se ao grupo deles e jurou que iria até o fim na procura de matar estas criaturas demoníacas.
Logo ganhou um grande respeito de todos do grupo e ficou altamente conhecido por seus métodos rápidos e eficientes além de ter matado em uma de suas jornadas um Vampiro muito antigo a quem a Força perseguia a um Tempo, golpe de sorte, mas o suficiente para o fazer ainda mais respeitado e reconhecido por todos.


Nome:        Meggy                Jogador:   Demetrya    Idade:25
Continente: América              Cidade:    Peregrina
Natureza:    Aventureira         Comportamento:   Bon Vivant
Método:      Místico               Motivação:  Emoção
Profissão:   Mecânica
Imagemdochar:
  
 
Demônios...
Você realmente conhece o significado desta palavra?
Qual foi o mais próximo da morte que já esteve?
Pois bem, me chamo Meggy e por estas linhas irei discorrer um pouco sobre a vida medíocre que ainda possuo.
Com certeza, alguém já teve pelo menos uma vez na vida, aquela sensação de estar sendo seguido, de ser vigiado. Comigo, descobri que isso não era mera sensação.
Desde pequena consigo ver coisas, ouvir coisas, mas, sempre me diziam que eram apenas coisas de minha cabeça. Comecei cedo meus tratamentos, mas nunca deram resultado algum, então passei a mentir e guardar apenas pra mim as coisas que via.
Com 17 anos comecei a sair mais ativamente, me divertir com os amigos. Meu pai é mecânico e aprendi com ele o meu ofício. Em uma das minhas saidinhas, após uma competição clandestina de carros fui surpreendida por uma presença nova. Aquele cara, de pele pálida e olhos penetrantes, ele havia me dado uma surra moral naquela noite. Fez-me perder uma baita grana ao me derrotar na corrida e então, tendo visto que foi uma competição justa me convidou para conhecer um pouco mais das minhas habilidades, digamos assim.
Só não me disseram que ele queria algo muito além de uma noite agitada. Depois de brincar um pouco com a comida (isso que dá em não se ouvir o que sua mãe diz sobre a alimentação) ao ver meu sangue escorrendo por minha boca, e feridas ao longo de meu corpo, senti seu ar gélido. Seus lábios tocarem meu pescoço, com um riso histérico ele zombava de minha fragilidade e com sua força sobrenatural, me humilhava. Gostava de ver a cor do sangue que vazava de minhas veias, não queria apenas uma alimentação, queria ver minha agonia, o meu sofrimento.
Quando finalmente cravou os dentes em minha jugular, senti meu corpo ficando mais frio e meus batimentos mais lentos, a última coisa que vi antes de desmaiar foram brasas ao vento.
Acordei duas noites depois em um local estranho.
Um cara de chapéu preto e roupas de couro, chamado Fredd. Olhava para minha cara com um riso sínico.
- Quase hein garota - Dizia ele em um tom irônico.
Fredd era na verdade um caçador foi ele quem me salvou quando nada mais poderia ajudar, foi ele quem me ensinou a ser o que sou e graças a ele atravesso o asfalto para sentir mais uma vez a adrenalina da quase morte.


terça-feira, 5 de julho de 2011

Lucius kniefly e Padre Marcus


Nome:    Pe. Marcus        Jogador:   Davydalucas  Idade: 28
Continente: América        Cidade:        Los Angeles
Natureza:    Pedagogo      Comportamento: Pedagogo
Método:      Religioso     Motivação: Deus
Profissão:   Padre                  
 
Foi transferido pelo vaticano, segundo ordens de um dos cardeais para Los Angeles, pois como era um dos poucos padres que sabiam a prática do exorcismo, ainda que sendo jovem.
Está hospedado na cátedra de Los Angeles para investigar alguns casos estranhos que estariam acontecendo na cidade, após alguns dias de pesquisa sem sucesso, foi ordenado para que seguisse para Durban, uma cidade no sul da África.


 Nome: Lucius Knifefly      Jogador:Lordsuiciniv         Idade:34
 Continente: Americano      Cidade:  Atlanta
 Natureza: Valentão         Comportamento: Durão   
 Motivação: AMBIÇÃO/VÍCIO   Método: armamento pesado
 Profissão: Assassino de Aluguel                   
    
- Bem, como eu acho uma falta de respeito você morrer sem saber quem é o seu algoz, eu vou me apresentar.
- Primeiro de tudo eu me chamo Lucius Knifefly, eu cresci em um bairro barra pesada, da periferia da minha cidade. E, como todo garoto que cresce em bairros difíceis, eu cresci com o tráfico sempre do outro lado da rua. Quando completei meus 13 anos como era tradição por onde eu morava os garotos mais velhos acabaram por me ensinaram a usar uma arma e atirar em latinhas de refrigerante e coisas do tipo. Enfim, avançando um pouco a história, por volta dos meus vinte anos, fui embora daquele bairro.

Lucius observa se o vampiro ainda está vivo e quão bem preso ele ainda está nos grilhões que estavam na parede e certifica-se se ele ainda está lhe ouvindo.

- Onde eu parei? Sim, lembro agora, sai daquele bairro e fui para faculdade, mas como você sabe a criança pode largar a vida de crimes, mas a vida de crimes nunca larga a criança não é? Bem eu conheci um empresário, eu não diria que ele era um empresário comum como vemos por ai na mídia, estava mais para um comerciante, um comerciante cuja mercadoria era a morte, no momento em que ele me viu, notou que eu tinha habilidade, e me chamou para uma conversa, lembro-me ainda de sua voz me dizendo:
- Garoto, eu venho observando você de longe há um tempo, nas suas idas frequentes ao stand de tiro e como você descarrega o pente sempre no alvo eu quero lhe oferecer uma proposta, você pode trabalhar para mim e usar o seu dom e ser tão rico quanto jamais imaginou.
- Bem, eu já disse, eu saí de um bairro pobre, então, quando um cara desses oferece uma proposta dessas é difícil recusar. Logo em seguida, ele me falou que o trabalho dele era matar pessoas. Basicamente, o cliente vinha até ele colocava o valor na cabeça do safado e o Sofia. Oh! Desculpe, eu deveria ter dito isso antes, o nome do empresário é Sofia. E se você fizer uma única piadinha com o nome dele, é bem capaz dele te matar da forma mais demora e cruel que ele imaginar e acredite o filho da mãe tem criatividade. Enfim, o Sofia avalia se a quantia que o cliente está disposto a pagar vale a pena pelo alvo ou não, e depois repassa a informação pro assassino que melhor se encaixa para a tarefa.
- Eu comecei por baixo como todo mundo, recebendo pouco, afinal o Sofia fica com quase tudo que o cliente pagou, nós assassinos pegamos apenas 20% do dinheiro. Uns cinco anos depois eu já era o melhor assassino, primeiro da empresa. Mas o Sofia queria mais, mandar matar humanos já não estava dando o lucro que ele queria, foi nessa época que coincidiu de chegar um cliente novo, ele veio com uma proposta de matar vampiros.
- Ele devia ser um cara podre de rico, pois ele pediu para limpar a cidade dos vampiros. Até então, nem o Sofia, nem eu sabíamos da existência de vampiros. Isso é outra história né? Bom, o cara falou que pra cada vampiro morto ia depositar um cheque bem generoso na conta da empresa.
- Desde então aquele cliente se tornou nosso melhor investidor, sempre investindo cada vez mais na nossa caça e eu ficando cada vez mais rico.
- Ah sim, não poderia me esquecer. Aquele mesmo cliente nos falou que beber o sangue de um vampiro poderia dar poderes inimagináveis em um ser humano. Em uma das vezes antes de matar um desses safados eu resolvi experimentar e depois de um tempo acabei descobrindo que era verdade, bem como pode ver após anos bebendo sangue de vampiro eu desenvolvi um poder extra, que ficou permanente...

Lucius olha para a faca que repousava em cima da mesae se concentrando faz com que ela comece a se mexer, sua concentração aumenta e ele consegue fazer ela saltar como uma bala da mesa em direção ao pescoço do vampiro que chega a mostrar suas presas a Lucius, a faca faz um rasgo em seu pescoço de onde começa a jorrar sangue, Lucius bebe o sangue que escorre do pescoço do vampiro, dá uma parada olha pro vampiro agonizante em sua frente com um sorriso, e volta a beber o sangue, a noite certamente seria muito longa ainda...

domingo, 1 de maio de 2011

Capítulo 1 livro 1 jogo 1 - Livro de Oséias - As Profecias Menores


Crônica: O LIVRO DE OSÉAS - A PROFECIA MENOR



A noite traz horrores escondidos dentro dela, horrores que muitas vezes não percebemos.

Alguns de nós porque se escondem dentro de suas prisões domiciliares e não conseguem respirar o ar da noite que vai aos poucos inebriando os pulmões, outros ainda porque estão embriagados demais pra conseguirem ver o que está bem debaixo de seus olhos.

Mas há alguns poucos, que são lúcidos e conscientes...

                           ...esses são aqueles que sabem.

E por mais que quisessem, não conseguem esquecer (nem serem esquecidos) que durante a noite, as trevas vêm corromper as almas e devorar o sangue.


by Diego Claudino 02/03/2011 

 
Capitulo 1


** BRUNO ARCHIBALD **
 

As revelações na família de Bruno Archibald haviam sido impressionantes e o legado que fora deixado não era algo do qual se pudesse esquivar. A sua mente, o seu corpo, você os devotaria a essa causa, senão santa, ao menos sagrada pra você. Foi com essa intenção e com esse espírito que você se dirigia para reunião que sua família havia lhe convidado ali descobriria a verdade e desvendaria os segredos já passados outras vezes de geração à geração.

Acabara de chegar à reunião pra qual fora convidado e não sabia bem como se comportar afinal era a sua família, mas como eles haviam lhe escondido um segredo tão grande não sabia se tinha que ser formal ou não, educado ou brincalhão. A brincadeira talvez não fosse a melhor maneira de lidar com assuntos graves como esse. Você sabia, mas queria descobrir o que fazer e como agir.

Entra na sala da reunião e fica tímido, como de costume. A brincadeira não lhe parece a melhor saída já que os presentes estão com cara de poucos amigos e o assunto a ser tratado é serio. Por educação cumprimenta a todos reunidos e senta-se numa cadeira que estava mais ao canto da sala, tentando não se tornar o centro das atenções.

Percebe que em determinado momento todos vão pra uma sala. São um total de 12 pessoas. Ele os segue. Chegando a sala todos se sentam e uma pessoa que não é da família de Bruno, fala em um tom grave.

- Não sei o que faremos agora com a morte de Bartolomeu não teremos ninguém que possa ir em seu lugar... - ele é interrompido pelo pai de Bruno que diz:

- Eu venho apresentar meu filho diante do conselho - todos olham pra Bruno e o senhor que antes falara diz:

- Você está disposto a se sacrificar pelo conselho rapaz? Sabe o que fazemos aqui?

No primeiro momento Bruno fica sem saber o que fazer e dá uma olhada de canto para seu pai, que faz um gesto quase imperceptível para os demais com a cabeça. Então bruno abre um sorriso com o canto da boca e se pronuncia: - S... sim.

O desconhecido olha para todos e fala: - Então está decidido ele fará a viagem no lugar do Bartolomeu em sacrifício por nós.

Bruno vê que seu pai o olha com terror, mas ao mesmo tempo com admiração. Não entende bem do que eles estão falando, contudo sabe que com certeza é algo importante e arriscado que tem de ser feito.

- As passagens estão compradas, partirá amanhã bem cedo, arrume suas malas rapaz!

Bruno não diz nada, mas faz sinal positivo com a cabeça, ainda sorrindo ironicamente satisfeito e grato pela decisão de todos. Na sala todos começam a falar ao mesmo tempo, assim causando um murmuro baixo. Pelo que parecia era o fim da reunião e Bruno espera que os outros começarem a se levantar primeiro para que pudesse fazer o mesmo. Foram saindo um por um pela porta então ele põe a mão nos joelhos e levanta finalmente, saindo junto com seu pai.

A noite era apenas o começo da escuridão e Bruno não percebia a ênfase que havia sido dado à palavra sacrifício naquela noite. A reunião foi desfeita e no outro dia estaria ele partindo rumo ao desconhecido.


** MEGGY **



Meggy estava na estrada na garupa da moto de Fredd os dois iam sem rumo atrás de uma boa caçada. Altas horas da madrugada eles sequer se lembravam, se ainda estavam no Texas ou se já haviam chegado ao México, viajavam por alguma rota clandestina. Desde que o conhecera era como se cada dia fosse uma nova injeção de adrenalina em seus nervos, uma sensação que Meggy adorava. Aquilo era bem diferente dos olhares estranho que a chamavam de aberração e que enxergavam anormalidades. Isso sim poderia ser dizer vida, viver em liberdade.

O vento forte que batia nos rostos foi enfraquecendo enquanto Fredd diminuía a velocidade saindo da estrada e encostando a moto no posto de gasolina. Ele se vira para Meggy e diz: - É hora de abastecer...

Meggy desce da moto olhando ao seu redor e fala: - É melhor fazer com que ela fique com o tanque bem cheio. Empurrar toda essa lataria dará um trabalho e tanto. - Ri na tentativa de tornar descontraindo o ambiente.

- Então galã qual são seus planos? - pergunta Meggy encostando as costas e os cotovelos na motocicleta e olhando para Fredd esperando sua resposta. Mais algumas conversas tolas, enfim, palavras não importavam muito, ela gostava mesmo era da ação, apenas isso.

- Na verdade não tenho muitos planos, nunca tive muito tempo para planos, pelo menos não até agora. Mas minha meta pra agora é abastecer esse tanque e daqui a uns trinta minutos estar chegando à casa de um amigo meu. Ele me disse que estava precisando da minha ajuda com alguma coisa. Meggy percebe que sua voz tem um tom de quem esconde algo de grave e preocupante.

- Hummm... Interessante, mas você vai esperar para que eu descubra na hora? Vai realmente me fazer surpresa? A última surpresa que tive me fez sangrar por três dias e não foi nem um pouco divertido.

- Vamos - Meggy chama e o olha nos olhos com um sorriso no rosto - Não tente esconder as coisas de mim. Então seja franco, o que está havendo?

- Na verdade ele não me contou, esse é o problema, eu não gosto de dar tiro no escuro, mas é que quando falou comigo ele disse que não poderia me dizer por telefone. Assim ou é algo muito grave, ou pode ser uma cilada. Em ambos os casos temos sérios motivos pra estarmos preocupados. dizia olhando no rosto de Meggy expressando com seu olhar um sentimento de proteção que a nutre.

- Entendido capitão. Teremos cuidado como sempre. - Sorri e dá um beijo no rosto de Fredd. - Vou buscar algo para bebermos. deixa-o abastecendo a moto e vai em direção à loja de conveniência.

Fred permanece na bomba de gasolina enquanto Meggy entra na loja que fica no posto de gasolina. Ela tem no bolso de seu jeans dez dólares que Fredd havia lhe emprestado. Vai até a geladeira, confiando em suas habilidades ladinas, pega duas cervejas furtivamente e coloca dentro de sua jaqueta, então disfarça como se não tivesse nada ali para ela e tenta sair da mesma maneira que entrou, esperando ter êxito em sua ação. Mas ao sair é abordada pelo dono da loja que lhe pergunta: - Posso lhe ajudar em alguma coisa?

- Pode sim senhor. - diz e se ajeita camuflando mais as garrafas - Eu preciso de chá frio, mas não consegui localizá-los. Possui em estoque?

Ao olhar pra Meggy o homem percebe o quão ela é bonita e, encantado com sua beleza, fala – Não, não temos chá frio, mas acho que posso te oferecer mais que isso se quiser chuchu.

- Ok - responde Meggy - Podemos começar do início... Se me abastecer o tanque da minha moto serei eternamente grataaproxima-se mais do homem sussurrando em seu ouvido - Eu costumo gratificar muito bem as pessoas que gosto - então se afasta novamente saindo e indo até a moto.

O homem se sente atraído pela mulher, mas quando ouve a falar da moto ele olha à diante vê o companheiro dela que já havia abastecido a moto parece que do mesmo modo como começou o encanto por ela se desfaz, instantaneamente. O homem se vira e olha atentamente para a mulher, mas não consegue identificar nela nada de estranho embora seu comportamento tenha sido fora do usual.

Meggy se afasta indo em direção ao Fredd e a moto agindo normalmente com se nada de errado estivesse acontecido. Quando já estava próximo o suficiente da moto, Fredd lhe fala: - Ei Meggy, e aí comprou as bebidas?

Meggy em resposta sussurra no ouvido dele - Sim, mas vamos logo. Alguém pode perceber então sobe na moto, espera que Fredd suba também e ligue o motor e quando ele começa a acelerar ela entrega uma cerveja a ele.

Fredd olha para trás desconfiado encarando a companheira de viagem e diz: - Menina não sei o que você fez, mas seja lá o que for é melhor eu nem saber. e arranca com a moto como um foguete rumo à cidade. Os dois partiram pela estrada e logo estariam na cidade...

** ADRIAN CRUUGUER **


 

Adrian Cruuguer sai em direção ao aeroporto. Chegando lá, após fazer o check-in, senta-se nas cadeiras em frente ao saguão de embarque do aeroporto. Como havia se programado para uma viagem curta não levava muitos utensílios. Lembrando-se do detector de metais do aeroporto e de que não queria levantar suspeitas.


** DERVIUS FOX **



Devius Fox vai em direção ao Aeroporto. Chegando lá, após fazer o check-in, senta-se nas cadeiras em frente ao saguão de embarque do aeroporto. Como havia se programado para uma viagem curta não levava muitos utensílios. Lembrando-se do detector de metais do aeroporto e de que não queria levantar suspeitas. Quase como por um acaso do destino Dervius e Adrian estavam próximos um do outro no saguão de espera no aeroporto de Los Angeles.



** DERVIUS FOX - ADRIAN CRUUGUER **



Ambos já haviam feito os preparativos para a viagem na noite anterior. Suas passagens eram para Durban uma cidade ao sul do continente africano.

O aeroporto possuía dois pares de escadas rolantes que se estendiam do térreo ao terceiro andar. No primeiro andar, poderia notar-se que havia basicamente caixas eletrônicos e algumas lojas. No segundo andar, havia os portões de embarque e desembarque. No terceiro andar, havia lojas, restaurantes, book-stores e cafeterias.

Eles aguardavam no aeroporto para a chamada do voo. Segundo informações o voo de ambos partiria em até cinquenta minutos.

Adrian não se sentia muito bem estava um pouco enjoado, ansioso talvez. Tinha que ir ao banheiro nem que fosse para apenas lavar o rosto. Contudo não desistiria, alcançaria, pois não queria mais esperar que seu destino fosse até ele. Voltou ao saguão, mas impaciente andava de um lado para o outro, cansado de esperar. Queria que o tempo passasse o mais depressa possível. Pensou no objeto cortante que portava, ficou preocupado, contudo tranquilizou-se, afinal ele era um museólogo quem suspeitaria dele? Sentou-se ainda inquieto balançando a perna direita involuntariamente ele observa ao redor na tentativa de se distrair.

Dervius Fox  foi até a cafeteria, queria comer algo, depois de comprar um livro, para passar o tempo enquanto esperava a hora do seu embarque, volta ao saguão. De volta ao assento ele coloca os fones de ouvido e apenas espera a hora de embarcar.



** PADRE MARCUS **
  

Havia alguns meses que Padre Marcus estava em Los Angeles. E já tinha descoberto muitas criaturas da noite, porém não encontrou os verdadeiros demônios que esperava exorcizar em nome de Deus. Assim depois desses longos meses ele recebe uma carta que o solicita imediatamente a outro país, mas dessa vez numa cidade ao sul do continente africano, uma cidade chamada Durban. Imediatamente ele junta seus pertences em uma mala e vai para o aeroporto.

O aeroporto possuía dois pares de escadas rolantes que se estendiam do térreo ao terceiro andar. No primeiro andar, poderia notar-se que havia basicamente caixas eletrônicos e algumas lojas. No segundo andar, havia os portões de embarque e desembarque. No terceiro andar, havia lojas, restaurantes, book-stores e cafeterias.

Padre Marcus aguardava no saguão do aeroporto para a chamada do voo. Segundo informações o voo partiria em até cinquenta minutos.

Embora estivesse ansioso, não tinha com que se preocupar ainda havia tempo. Tempo suficiente para abrandar a sua fome, então vai em direção as escadas rolantes que davam ao terceiro andar, onde ele encontraria algo para comer antes de partir.

- Nossa que fome – disse ele, segurando a mala com uma das mãos e passando a outra sobre a barriga.

Subindo pelas escadas rolantes ele examina as pessoas do outro lado que ia descendo, vendo também várias lojas que se espalhavam pelo terceiro andar e concluiu que aquele era um aeroporto muito movimentado. As lojas incluem desde lanchonetes, cafés a restaurantes finíssimos. Entre elas Padre Marcus entra na cafetaria e senta-se a mesa. Em seguida uma mulher se aproxima e lhe pergunta: - Pois não senhor o que deseja?

- Senhorita, gostaria de um expresso forte e sem açúcar e umas torradas também, se possível - responde sorrindo amigavelmente.

- Sim senhor, algo mais?

- Não, obrigado.

Um tempo depois a atendente retorna deixando a mesa o pedido do cliente ele agradece e em seguida come.  Ao terminar pede a conta, paga e sai do café.

Retorna ao saguão no segundo andar e se dirige ao portão dois do voo para Durban. Enquanto uma multidão se movimentava freneticamente Padre Marcus resolveu esperar sentado até que chegasse a hora de embarcar. No mesmo assento que ele havia também dois rapazes a sua direita, um meio inquieto que balançava a perna repedidas vezes e o outro distraído com o som que saia do fone em seus ouvidos.

Os três sequer se conheciam, mal sabiam também que seu destino seria compartilhar de um mesmo vôo que seria onde começaria uma série de acontecimentos já previstos em uma determinada profecia...

Fim do 1° Capítulo